quinta-feira, 22 de março de 2012


Dás-me sede. Não sede de beber, mas sede de ti. E eu não quero ter sede de ti, eu até devia querer uma certa distância, mas porra, é verdade, tenho sede de ti, sede, entendes?! Não, não entendes. É uma pena, mas não entendes, porque à quantidade de vezes que tens sede, perdeste esse sentido que parece básico. Não quero ter sede de ti porque tens demasiada sede de mim. Não quero ter sede de ti porque começo a saber não te resistir, e esse era o meu receio. Os teus beijos são demasiado doces, fazem-me mal; e o teu sorriso, ai o teu sorriso, vicia-me. E os vícios são maus, todos os vícios são maus. E o meu medo é ter mais que sede de ti, é ter sede do vício de ti. Tenta entender, mas antes disso, beija-me mais uma vez. 

1 comentário:

deita cá para fora! ♥